Às vezes penso na vida como uma enorme parede branquinha,
prontinha, esperando a gente pra poder pintar. Temos o azul do céu, o branco
das nuvens, o amarelo do Sol, o prata da Lua e das estrelas, o marrom da terra,
o verde das folhas, o vermelho das rosas, o laranja da abóbora, o preto do grão
de feijão, o rosa único do crepúsculo, o roxo da aurora boreal, a aquarela do
arco-íris e muitas outras cores disponíveis em nossa paleta natural... O grande
pincel também está em nossas mãos, ele é guiado pelos nossos sonhos, nossas
emoções e nossa vontade... Alguns não entenderão nossos desenhos, outros
tentarão copiá-los ou convencer-nos de que nem são tão bons, mas outros, ainda,
os admirarão com pureza... O importante é, que no final de tudo, não haja um só
pedacinho nem um só traço que tenhamos tido vontade de pintar, ou retocar, e
não o tenhamos feito.
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